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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Estamos recrutando novos membros para a equipe

Pois é, pessoal! Blog de cara nova, site voltando em produção... temos bastante trabalho para esse ano. Membros da comunidade ou até mesmo alguém que estava de passagem em uma comunidade do Orkut sobre RE deve ter visto nossos anúncios de recrutamento de novos moderadores para a comunidade.
Mas mesmo com esses anúncios, não atingimos o número de membros que precisamos para a equipe, e até perdemos alguns.

Então pra quem acompanha as postagens do Blog, estamos recrutando novos membros para a equipe. Se você tem experiência em moderação de comunidades do Orkut, administração de chats do msn (Msn groups), conhecimento em produção de sites e HTML (Web Design), conhecimento em informática e configurações de jogos para download, edição de videos para o Youtube ou edição de imagens usando programas, como o Photoshop, e, é claro, conhecimento na série, entre em contato conosco informando o seu interesse e em que área você é bom em atuação.

Você pode deixar um comentário nessa postagem mostrando o seu interesse em participar da equipe e deixar o seu e-mail para contato ou msn. Se você não tiver interesse, mas algum amigo seu pode ter, mostre essa postagem a ele. Mais detalhes serão informados nos e-mails.

Então é isso! Aproveitem e dêem uma visitinha no nosso site que já está em produção, o link está ao lado.

Fui!

Artigo Especial: A história do Terror

Bom pessoal, esse artigo não foi escrito por mim, foi retirado de uma antiga revista minha que eu já havia postado na comunidade e achei interessante compartilhar com vocês do blog. Então para quem sempre teve a curiosidade de saber como surgiram os games de terror, nesse artigo você acompanha uma linha do tempo completa com todos os jogos que fizeram história.

Artigo Publicado na Revista Best Games Especial Nº 6, ano 2004.

TENHA MEDO, MUITO MEDO!

"Medo é a mais antiga e poderosa emoção da humanidade." As sábias palavras de H.P. Lovecraft,um dos maiores escritores de horror de todos os tempos, definem bem o quão presente o medo está na história do homem. Essa presença refletiu-se na arte, na música, na literatura e, mais recentemente, no cinema e nos quadrinhos. E,é claro, nos jogos eletrônicos.
Games de horror existem praticamente desde que o conceito de jogo eletrônico foi criado. Começando com títulos que eram apenas texto corrido, o gênero evoluiu com a tecnologia. Alguns títulos iniciaram grandes franquias que ainda estão presentes no mercado, como Castlevania (lançado em 1987 para o Nintendo) e outros causaram grande impacto, mas ficaram apenas na memória dos mais saudisistas, como Maniac Mansion (lançado para o Comodore 64 no mesmo ano). Era o medo começando a ocupar seu lugar no mercado.

SANGUE E TECNOLOGIA

Diante dos avanços dos computadores e videogames, os produtores puderam caprichar mais na produção e trazer histórias de maior complexidade, tanto no conteúdo quanto no visual. Assim, surgiram os primeiros games que levantaram a polêmica da violência gráfica dos jogos, como SplatterHouse (1990), para TurboGrafx 16, que trazia um visual perturbador e ousado, com muito sangue e violência. Grandes personagens do inema de horror, como os Aliens ou os Predadores, viraram estrelas de seus próprios games, transferindo o medo dos filmes para os jogos.
A questão do público-alvo dos jogos foi levantada. Se jogo "era coisa de criança", como as empresas podiam produzir esses títulos que eram impróprios para osmais novos? A coisa realmente "esquentou" com alguns games em especial, que foram motivo de muita controvérsia.

OS DIVISORES DE ÁGUAS


De vez em quando é lançado um jogo que muda toda a história dos videogames, e o gênero de horror tem vários exemplos. Um deles é The 7th Guest (1993) para PC, que contava com atores filmados em estúdio, inseridos em cenários prodzidos pela mais avançada computação gráfica da época. Com uma história de mistério e assassinatos, o game ficou famoso por seus desafiadores quebra-cabeças.
A Sierra, conhecida por sua ousadia, lançou Gabriel Knight: Sins of the Fathers (1993), também para PC, que pegou os gamers de surpresa. Até então, nenhum jogo tinha tratado de assuntos tão maduros de um jeito tão perturbador. O investigador Gabriel Knight e sua secretária Grace se envolvem em uma complexa trama de assassinatos e rituais vodu e interagem com personagens dignos de um livro de Agatha Christie. Além de tudo, a dublagem de atores profissionais, como Tim Curry (do filme Congo), deu mais credibilidade ao título.
Uma das maiores polêmicas ainda estava por vir: Phantasmagoria, de 1995, para PC. Um conto de horror inspirado em Stephan King e Edgar Allan Poe (outros dois dos maiores escritores de horror de todos os tempos), Phantasmagoria elevou a violência gráfica a um nível de realismo nunca visto antes. Com atores reais, os 7 CDs do jogo mostravam tortura, alusão á drogas e até uma cena de estupro, fatos que impediram o seu lançamento em várias lojas do mundo.

O INÍCIO DE UM GÊNERO


Enquanto esses games mudaram a visão das pessoas em relação aos jogos de horror, um título iniciou a mudança do próprio gênero. Alone in the Dark, lançado em 1992 para PC, trouxe uma nova forma de jogabilidade, que misturava os ângulos de câmera cinematográficos dos jogos aponte-e-clique com a navegação 3D dos mais modernos títulos da época. O sucesso foi tanto que três continuações foram feitas.
Mesmo que Alone tenha introduzido a idéia, foi em 1996 que a Capcom e seu Resident Evil, para o Play Station, levaram a fórmula á perfeição e inauguraram o gênero que ficaria conhecido como Survivor-Horror.
Com gráficos belíssimos e tensão crescente, o jogo acompanhava as aventuras de Jill e Chris, integrantes do grupo de elite S.T.A.R.S., que são enviados para investigar um problema na floresta que cerca a cidade Raccoon City. Lá, são atacados por bizarras criaturas e se vêem obrigados a fugir para uma mansão, na qual descobrirão a fonte dos problemas: a maléfica corporação Umbrella e seus experimentos biológicos.

O GRANDE CLÁSSICO

Com o estrondoso sucesso, era uma questão de tempo até a Capcom lançar uma seqüência, que saiu no ano seguinte. Resident Evil 2 é tipo por muitos fãs da série como o melhor de todos. Leon S. Kennedy e Claire Redfield (irmã de Chris, do primeiro game) vão até a cidade de Raccoon City e encontram um local desolado e destruído, onde os habitantes sofreram mutações causadas pelo famigerado T-Virus. Um dos grandes destaques, além do enredo mais emocionante, foi a qualidade dos vídeos que contavam a história. Desde a abertura (uma impressionante seqüência de suspense) até o final verdadeiro (que só poderia ser visto ao acabar o jogo pela segunda vez), o jogo dava um verdadeiro show de técnica e arte.

E DÁ-LHE SEQÜÊNCIAS

A terceira parte da série, Resident Evil 3: Nemesis,de 1999, também foi um grande sucesso, graças, especialmente, a Nemesis, uma criatura cruel e implacável, cujo único objetivo é caçar e destruir cada um dos membros do grupo S.T.A.R.S. Resident Evil Code: Veronica (2000), para o Dreamcast, foi o primeiro da série totalmente em 3D, o que permitia maior liberdade com a câmera. Um Remake do primeiro jogo foi lançado para o GameCube, em 2002, trazendo gráficos foto-realistas e muitas outras surpresas. Resident Evil Zero, que saiu no mesmo ano também para o GC, trouxe a história que precedia os acontecimentos do primeiro. Resident Evil: Outbreak, do PlayStation 2, trazia jogatina online ao universo dos zumbis. As versões antigas ganharam conversões para diversas plataformas e a Capcom começou a esgotar a própria fórmula de sucesso.

AS MUDANÇAS

Depois do lançamento do primeiro RE, a Konami colocou no mercado, em 1999, um jogo menos grandioso, em termos de produção, mas que elevava o nível de medo ás alturas; Silent Hill, para o PlayStation. Provocando a imaginação de quem jogava em vez de mostrar tudo como nos jogos da Capcom, o game conseguiu causar a maior sensação de medo experimentada em um jogo em 3D até a época. Usada, inicialmente, como um truque para driblar o baixo poder de processamento do PlayStation, a neblina virou um símbolo da série.
Sua seqüência, de 2001, lançada para PS2, Xbox e PC, trouxe complicados temas e muitas influências da psicanálise para incrementar um conto perturbador de negação e autodescoberta. Seus belíssimos gráficos mostravam o poder das plataformas da nova geração. Silent Hill 3, para PS2 e PC, deu continuação ao legado de horror em 2003 e a quarta parte da saga, chamada The Room (2004), para PS2, Xbox e PC, chocou ainda mais os fãs.

AS INFLUÊNCIAS DO HORROR JAPONÊS

Outra grande série de horror chama-se Fatal Frame. O primeiro game, lançado em 2002 para PS2 e xbox, trazia um inusitado sistema de combate: você enfrentava as aparições que assombravam a protagonista usando uma antiga máquina fotográfica, que tem o poder de exorcizá-los. Com diversas influências do horror japonês (que foi ressucitado pelo filme Ringu, mais conhecido por seu remake americano, O Chamado), o game tinha rituais antigos, assombrações e muita tensão, características que fazem dele um dos jogos mais assustadores de todos os tempos. Para completar, o game foi inspirado em fatos reais!
A continuação, Fatal frame 2: Crimson Butterfly, já no PS2 e Xbox, fez bastante sucesso. Com um sistema de combate mais profundo (ainda usando a câmera), muito mais áreas para explorar (já que se passa dentro de um vilarejo, enquanto o primeiro se passa dentro de uma mansão) e uma nova hisória, ainda mais perturbadora, o jogo firmou a série no mercado e provou que veio para ficar.

VÁRIAS FORMAS DE SENTIR MEDO

Mesmo que Resident Evil, Silent Hill e Fatal Frame sejam as séries de maior destaque da atualidade dentro do gênero, muitos outros fizeram história. Parasite Eve (PSone), Clock Tower (PSone), Shadow Man (PC, N64 e DC), The Thing (PC,PS2 e Xbox), The Suffering (PS2, Xbox e PC), Eternal Darkness (GC) e tantos outros fazem parte da imaginação dos jogadores de já deixaram muita gente sem dormir. Com o avanço da tecnologia, as possibilidades aumentam e a criatividade rola solta. As promessas para o futuro são, então, gigantescas.

O FUTURO DO HORROR

Não são muitos os jogos de terror que estão no horizonte, mas os que estão são, sem dúvida, impressionantes. Resident Evil 4 (PS2, GC e PC) é um deles. A história do jogo se passa seis anos após os acontecimentos de Resident Evil 2. Leon S. kennedy partiu para uma vida nova, fazendo treinamento para virar guarda-costas da filha do presidente, ashley. Porém, a menina é capturada e Leon rastreia os seqüestradores até um vilarejo na Espanha. Lá, encontra camponeses enlouquecidos, monges sombrios e muitos outros elementos de um grande mistério.
Depois de Silent Hill 4, a Konami começou outro episódio, que será lançado apenas para a próxima geração de consoles. Ou seja, no PlayStation 3 e no Xbox 360. É até difícil imaginar como será o game. Jogos "menores" como Mortifilia (PS2 e Xbox) e Siren 2 (PS2) prometem acalmar os ânimos enquanto os grandes títulos não são lançados. Mas podemos ficar tranqüilos. Ou não (afinal, motivos para ficar sem dormir não faltarão).